quinta-feira, 26 de julho de 2012

YouTube pede que usuários usem nome verdadeiro nos comentários

YouTube pede que usuários usem nome verdadeiro nos comentários

John P. Mello Jr., PCWorld/EUA
25 de julho de 2012 - 09h30 - Atualizada em 25 de julho de 2012 - 13h20

Pessoas podem utilizar o nome de seu perfil no Google+, porém mudança é reversível. Empresa espera filtrar o conteúdo das mensagens


O Google está tentando filtrar a seção de comentários do YouTube ao encorajar os usuários para que postem com seus nomes verdadeiros.
Quando um usuário do YouTube tenta comentar em um vídeo, surge uma caixa perguntando se a pessoa deseja começar a utilizar seu “nome completo” no site de compartilhamento de vídeos. Esse nome é retirado do perfil do Google+, já que a companhia de Mountain View requer o nome completo da pessoa para manter a conta na rede social.
Depois que a opção surgir, você pode recusar a medida, mas se aceitar surge outro pop-up, que serve para justificar sua decisão. Entre as opções, há: “Meu canal é para um show ou personagem; Meu canal é para um grupo musical artístico; Meu canal é para um produto, negócio ou organização; Meu canal é muito conhecido por outras razões; Meu canal é para uso pessoal, mas não posso usar meu nome real; Não tenho certeza, vou decidir mais tarde”.
O Google oferece ajuda para rever seu conteúdo do YouTube antes de aceitar que seu nome completo seja exibido no serviço. Isso também deixa claro que é possível voltar para seu usuário do YouTube a qualquer momento. Se o resultado dessa ação irá melhorar o conteúdo nos comentários do YouTube ainda é um mistério. As pessoas que deixam comentários construtivos provavelmente aceitarão a nova política, porém outras continuarão a se esconder atrás do anonimato para expressar comentários menos saudáveis.
O pedido do Google para que as pessoas usem seu nome verdadeiro do Google+ é uma política que um executivo da empresa comparou ao traje apropriado para um restaurante. Essa caracterização pode ser válida para a maioria dos usuários do YouTube, porém para ativistas sociais e políticos em regimes repressivos, essa medida pode ser um convite à prisão ou ainda pior, o que fez com a companhia de Mountain View revisse a política do Google+ depois de muitas reclamações dos usuários.
Isso não quer dizer que o Google não se importa com os perigos que alguns usuários passam devido a regimes ditatoriais. Por exemplo, a empresa adicionou recentemente um recurso no YouTube que permite que o usuário borre automaticamente os rostos de pessoas que apareçam na filmagem.

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